quinta-feira, 10 de maio de 2007

Batidas quebradas reinam no skol beats 2007








Abaixo segue materia do jornalista Luis Depeche, publicada no uol (http://fiberonline.uol.com.br/informacao.php?id=2748&ndet=1), dia 08 de maio, sobre o skol beats 2007. reproduzimos o texto, na integra, por se tratar do principal festival de musica eletronica do país, e neste caso, na edição deste ano, recebeu destaque o breakbeat, especialidade nos Sets da Dj Hunter.


"Se na edição anterior do Skol Beats o electrohouse foi soberano e o minimal explorou um lado mais “cabeça” em algumas tendas, e principalmente no Skol Live Stage com Click Box e Gui Boratto, neste ano o que tomou conta de grande parte dos picapes e laptops foi o breakbeat, estilo que influenciou bastante as produções eletrônicas do início dos 90 como The Prodigy, Depth Charge, Fluke e teve no drum´n´bass e no big beat uma de suas principais mutações. Em resumo, as batidas mais quebradas foram o grande destaque. Tanto no set impecável de Marky com Laurent Garnier e no som da dupla audiovisual Addictive TV, como também na apresentação do Crystal Method.

A dupla Addictive TV fez uma apresentação de encher os olhos e os ouvidos, com sua homenagem ao futebol e precisão e criatividade ao mixarem imagens e sons. Com a mega estrutura montada no palco do Skol Live Stage, o impacto foi fulminante e os Addictive TV fizeram uma das apresentações mais legais da programação. Não é a toa que eles marcararam presença nos dois dias do evento.

O set teve grandes momentos como uma versão poderosa de “I Feel Love”, com direito a imagens da musa da discoteca nos diversos telões espalhados estrategicamente pelo palco e arredores. Em seguida, imagens de Pelé e de outros astros do futebol brasileiro em ação, Zé Pequeno e trechos de Cidade de Deus, com samples de diálogos do filme sobre uma das faixas. A interação entre imagem, luz, som e público foi perfeita em ambas apresentações.
No final do set, uma homenagem aos Rolling Stones com “Satisfaction”, imagens de Mick Jagger diretamente dos anos 60 e um mash up de “Rapture” do Blondie com “Riders on the Storm” do Doors, duas das mais influentes bandas do pop e do rock mundial.

Outra atração que cativou os presentes no Skol Live Stage foi a do Chrystal Method, no segundo dia. A platéia se incendiou ao som de big e breakbeat, algumas incursões de grande efeito pelo 4x4, mas nenhuma inovação, “eletronicamente falando”. O set teve partes inusitadas, como “Killing in the Name “ do Rage Against the Machine e momentos previsíveis, como “Spin Spin Sugar” do Sneaker Pimps, “Smack My Bitch Up” do Prodigy e o encerramento com “Busy Child”, de autoria da dupla. A identidade musical dos 90 ficou um tanto redundante."

Nenhum comentário: